Florianópolis
Rancho de Amor à Ilha - Neide Mariarrosa
NOSSO CHORO E ANDRÉ KALIBRINA
Homenagem Consulado do Samba
Em 2004 a escola de samba Consulado homenageou Neide Mariarrosa na passarela Nego Quirido com o enredo "Uma Rosa para Neide Maria". O enredo fala dos antigos carnavais em Florianópolis e faz um breve histórico de sua carreira. Na avenida as alas representavam locais da cidade por onde Neide fez sua história e também momentos de sua carreira no Rio de Janeiro.
Para ouvir o enredo clique no link Consulado do Samba e no site na opção outros carnavais - 2004
Para ouvir o enredo clique no link Consulado do Samba e no site na opção outros carnavais - 2004
Amizade
Neide Mariarrosa era a intérprete preferida de Zininho, juntos formaram uma grande parceria musical, bem como uma grande amizade que se iniciou na rádio Guarujá.
Trabalharam juntos em diversos programas da Rádio Diário da Manhã, entre eles "Bar da Noite".
Trabalharam juntos em diversos programas da Rádio Diário da Manhã, entre eles "Bar da Noite".
Cultura
Você conhece a Casa da Memória?
Nesse local encontram-se documentos, fotos e áudio de Zininho e Neide Mariarrosa e trechos de programas veiculados na rádio Diário da Manhã na década de 50 e 60 e também outros materiais relacionados à cultura da cidade de Florianópolis.
Conheça um pouco mais desse espaço cultural acessando o link Casa da Memória
Nesse local encontram-se documentos, fotos e áudio de Zininho e Neide Mariarrosa e trechos de programas veiculados na rádio Diário da Manhã na década de 50 e 60 e também outros materiais relacionados à cultura da cidade de Florianópolis.
Conheça um pouco mais desse espaço cultural acessando o link Casa da Memória
Luiz Henrique Rosa
Companheiro de composição de Zininho e outro grande expoente artístico da Ilha de Santa Catarina.
Luiz Henrique, como era chamado no meio artístico, foi um dos principais nomes da Bossa Nova, tendo seu trabalho muito mais reconhecido no exterior do que no Brasil e mais especificamente em Santa Catarina. O compositor, cantor e violinista nasceu na cidade de Tubarão no dia 25 de novembro de 1938. Aos 11 anos de idade se muda para Florianópolis, cidade que despertou no compositor um amor sem precedentes a terra alguma. Temos aqui com certeza um dos pontos fundamentais para se entender o universo de Luiz Henrique. Sua paixão pela Ilha não era apenas um saudosismo ou que a cidade servisse de musa inspiradora para suas composições. Lugares como a Lagoa da Conceição é retratada do modo mais físico, e específico possível. Porém, em músicas que não fazem a menor menção à Ilha o universo do mar, do ritmo de vida lenta presente em Florianópolis acaba por refletir em opções melódicas, harmônicas e até mesmo de arranjo.
No ano de 1961 se muda para a antiga capital nacional e eterno berço da Bossa Nova com uma "carta de apresentação", um bilhete de recomendação do crítico musical Ilmar Carvalho endereçado a João Gilberto. Como o próprio Ilmar diz, já fazia parte do "folclore nacional" o costume de João Gilberto não receber ninguém, ou não dar atenção para pessoas estranhas que buscavam espaço, seja no âmbito da Bossa Nova ou de qualquer ramo musical. Todavia, nesses momentos é que a vida mostra os verdadeiros "escolhidos". Foi nessa época, por exemplo, que Luiz Henrique conheceu Jorge Ben jor que despontava na cena musical brasileira. Nas palavras do mesmo: "Luiz Henrique possuía um estilo leve, uma Bossa Nova totalmente diferente. Ele era versátil, incrível". Paul Winter, grande saxofonista de jazz norte americano, ao passar em turnê pelo Brasil, viu no talento do músico manézinho o violão perfeito para integrar o seu novo projeto de jazz com pitadas de música brasileira. Então, no ano de 1964 com cinquenta dólares no bolso, passagens de ida e volta e a promessa de mais quinhentos dólares de ajuda de custo do Itamaraty, Luiz Henrique sai do país para encontrar o seu auge na cidade de Nova Iorque.
No auge de sua carreira no final dos anos 60, o músico volta para a sua amada ilha. O que fica claro na vida de Luiz Henrique é que seu trabalho não buscava fama e reconhecimento, o compositor era daquelas pessoas que queria conhecer sons, explorar possibilidades. E com certeza a sua volta para a Ilha no auge de sua carreira fazia parte dessa necessidade de Luiz Henrique, afinal de contas era de Florianópolis que vinha grande parte de seu diferencial como músico.
Carlos Gregório - Graduando em História - UFSC.
Saiba mais acessando o link de Luiz Henrique Rosa
Luiz Henrique, como era chamado no meio artístico, foi um dos principais nomes da Bossa Nova, tendo seu trabalho muito mais reconhecido no exterior do que no Brasil e mais especificamente em Santa Catarina. O compositor, cantor e violinista nasceu na cidade de Tubarão no dia 25 de novembro de 1938. Aos 11 anos de idade se muda para Florianópolis, cidade que despertou no compositor um amor sem precedentes a terra alguma. Temos aqui com certeza um dos pontos fundamentais para se entender o universo de Luiz Henrique. Sua paixão pela Ilha não era apenas um saudosismo ou que a cidade servisse de musa inspiradora para suas composições. Lugares como a Lagoa da Conceição é retratada do modo mais físico, e específico possível. Porém, em músicas que não fazem a menor menção à Ilha o universo do mar, do ritmo de vida lenta presente em Florianópolis acaba por refletir em opções melódicas, harmônicas e até mesmo de arranjo.
No ano de 1961 se muda para a antiga capital nacional e eterno berço da Bossa Nova com uma "carta de apresentação", um bilhete de recomendação do crítico musical Ilmar Carvalho endereçado a João Gilberto. Como o próprio Ilmar diz, já fazia parte do "folclore nacional" o costume de João Gilberto não receber ninguém, ou não dar atenção para pessoas estranhas que buscavam espaço, seja no âmbito da Bossa Nova ou de qualquer ramo musical. Todavia, nesses momentos é que a vida mostra os verdadeiros "escolhidos". Foi nessa época, por exemplo, que Luiz Henrique conheceu Jorge Ben jor que despontava na cena musical brasileira. Nas palavras do mesmo: "Luiz Henrique possuía um estilo leve, uma Bossa Nova totalmente diferente. Ele era versátil, incrível". Paul Winter, grande saxofonista de jazz norte americano, ao passar em turnê pelo Brasil, viu no talento do músico manézinho o violão perfeito para integrar o seu novo projeto de jazz com pitadas de música brasileira. Então, no ano de 1964 com cinquenta dólares no bolso, passagens de ida e volta e a promessa de mais quinhentos dólares de ajuda de custo do Itamaraty, Luiz Henrique sai do país para encontrar o seu auge na cidade de Nova Iorque.
No auge de sua carreira no final dos anos 60, o músico volta para a sua amada ilha. O que fica claro na vida de Luiz Henrique é que seu trabalho não buscava fama e reconhecimento, o compositor era daquelas pessoas que queria conhecer sons, explorar possibilidades. E com certeza a sua volta para a Ilha no auge de sua carreira fazia parte dessa necessidade de Luiz Henrique, afinal de contas era de Florianópolis que vinha grande parte de seu diferencial como músico.
Carlos Gregório - Graduando em História - UFSC.
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Um comentário:
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ass: gaby
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